O Jovem Manel colocou para alugar as suas casas de luxo a turistas que vinham visitar o reino. E assim, como sabes após teres lido o livro, ele conseguiu pagar as suas dividas e ao mesmo tempo criou um negócio.
As últimas pessoas que alugaram uma das maiores casas que o Manel possui pagou a estadia em dinheiro. Normalmente esse pagamento é feito por transferência bancária. Por outras palavras o cliente movimenta esse dinheiro da sua conta bancária para a conta bancária do Manel. Mas estes clientes quiseram pagar em dinheiro. E com isto obrigou o Manel ir a correr para o banco efetuar a entrega desse dinheiro na sua conta bancária.
Ele entrou e foi ter com o a pessoa que está encarregue em gerir a sua conta.
– Olá Jovem Manel – cumprimentou alegremente o gestor, levantando-se da cadeira – que honra em recebe-lo no nosso banco. Em que posso ajudá-lo?
– Boa tarde, como vai? – retribuiu o cumprimento ao gestor – Venho aqui entregar-lhe dinheiro para colocar o dinheiro na minha conta bancária.
– Ora bem, com certeza. Vamos lá tratar disto – encaminhando o Jovem Manel para uma cadeira.
O jovem Manel não gostava de vir ao banco porque não gostava muito deste fulano porque parecia sempre que aquela alegria em vê-lo era meio para o falso. Parecia que ele só gostava do Manel porque este tinha dinheiro. Neste dia o Jovem Manel pensou “se eu pudesse colocava o dinheiro num cofre” mas ao mesmo tempo refletiu “é mais seguro por o meu dinheiro no banco”.
– Ora bem – começou o gestor – quer depositar na sua conta a prazo ou na conta à ordem?
O Jovem Manel ficou meio baralhado com aquelas perguntas e respondeu com uma outra pergunta – o que é isso? Qual é a diferença entre uma e outra?
O gestor começou a rir, ao qual enervou o Jovem Manel
– Se colocarmos o seu dinheiro na sua conta a prazo quer dizer que ao fim de um determinado período – neste caso do nosso banco ao fim de 6 meses – vamos colocar mais dinheiro na sua conta, de acordo com o juro acordado – explicou o gestor. E continuou – Atenção! Se você não tirar este dinheiro da sua conta.
Felizmente que o Jovem Manel já sabia o que queria dizer por Juro, porque antigamente quando pedia empréstimos sabia que o Juro não era mais do que o preço que ele tinha de pagar para ter o empréstimo bancário. Neste caso, o Juro não é mais do que o dinheiro que ia receber se colocasse este dinheiro nesta conta a prazo.
E continuou o gestor – e na conta à ordem é colocação do seu dinheiro que você pode usar a qualquer altura mas não há retribuição de Juro algum.
Como o Jovem Manel não era parvo fez a seguinte pergunta – Mas é seguro que eu vá receber esse Juro ao fim dos 6 meses?
– Claro que sim – respondeu o gestor meio encavacado com a pergunta. Só não vai receber se o banco falir.
– Exceto aqueles bancos que já faliram, não é?! – respondeu o Manel
O gestor nem respondeu e nem conseguiu olhar para o Jovem Manel.
E continuou o Jovem Manel
– Então, resumindo, se eu colocar o dinheiro que eu tenho aqui comigo e colocar nessa conta a prazo, ao fim de 6 meses, recebo mais dinheiro, certo?
– Correto – afirmou o gestor.
– E quanto vou receber de dinheiro? – perguntou de imediato o Jovem Manel.
– Ora bem… – respondeu o gestor a mexer em papéis que tinha em cima da secretária, como se tivesse à procura do valor para poder responder ao Jovem Manel – bem a taxa de juro a aplicar…
De repente o Jovem Manel interrompe dizendo – a taxa de juro é a percentagem do dinheiro que eu vou receber de acordo com o que eu vou depositar, certo?
– Certo! – confirmou o gestor, continuando à procura da porcaria do papel – E quanto é que vai depositar? – sem a olhar para o jovem Manel
– 1000€ – respondeu o Jovem Manel
De repente o gestor encontrou o papel e mostrou a sua satisfação
– Ah está aqui!! Ora bem vamos lá ver, a taxa de juro a aplicar é… de… 2%.
– Ou seja fazendo a conta, 2% de 1000€ é 20€ (2% a dividir por 100 e depois multiplicando por 1000€ dá 20€). Correto?
– Sim, isso mesmo – confirmou o gestor.
– Mas não ganho praticamente dinheiro algum nessa conta a prazo. Ou seja com o valor da inflação que está atualmente eu perco dinheiro.
O gestor ficou tão perplexo que nem conseguiu responder.
– Então sendo assim – continuou o Jovem Manel – vamos colocar na conta a ordem.
Ou seja na conta bancária em que o Jovem Manel pode mexer à vontade.
O gestor então depositou o dinheiro na conta conforme as orientações do Jovem Manel.
Fica atento no próximo artigo que eu vou publicar porque vou explicar o motivo do Jovem Manel ter relacionado a inflação com a entrega do dinheiro na conta bancária a prazo.
Não percas por favor!!!